O Banco Central da Nigéria desenvolve uma nova regra que permite o acesso de empresas criptográficas a contas bancárias

Os bancos nigerianos ainda estão proibidos de deter ou negociar criptomoedas em seu próprio nome, apesar da postura mais branda dos reguladores em relação aos ativos digitais.

AccessTimeIconJan 4, 2024 at 11:19 a.m. UTC
Updated Mar 8, 2024 at 7:21 p.m. UTC

O Banco Central da Nigéria (CBN) divulgou diretrizes para bancos sobre ativos digitais, um sinal de que os reguladores do país estão suavizando sua postura rigorosa em relação à criptografia.

As diretrizes , divulgadas terça-feira no site do banco, fornecem maiores detalhes sobre a decisão dos reguladores de abrir contas para provedores de serviços de ativos virtuais no mês passado. As regras são uma reviravolta para a maior economia de África, onde uma proibição de anos impedia as instituições financeiras de prestarem serviços a empresas de criptografia.

“As tendências atuais em todo o mundo mostraram que há [uma] necessidade de regular as atividades dos provedores de serviços de ativos virtuais que incluem criptomoedas e ativos criptográficos”, disse o CBN na terça-feira em um comunicado.

A orientação não levanta restrições à detenção ou negociação de criptomoedas por bancos nigerianos em seu próprio nome. Também de acordo com as regras, são proibidos saques em dinheiro de contas criptografadas e compensação de cheques de terceiros por meio de contas virtuais de depósito de ativos.

O esforço da Nigéria para aumentar a supervisão dos ativos digitais alinha-se com iniciativas recentes de países africanos vizinhos, onde as criptomoedas se tornaram cada vez mais populares como proteção contra a inflação. Em 2022, o Botswana aprovou uma lei que regulamenta o sector dos activos digitais, apesar da oposição de alguns legisladores do país. Entretanto, o Banco das Maurícias tem planeado lançar uma moeda digital do banco central, informou a Bloomberg News.

Editado por Sheldon Reback.

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