Grupo Bitcoin abordando 'sérios déficits' em medidas de lavagem de dinheiro sinalizadas pelo regulador alemão
O grupo teria dito na quarta-feira que “não tem indicações de violações das leis de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo”.
BaFin, o regulador financeiro da Alemanha, ordenou que uma subsidiária do Bitcoin Group (ADE) resolvesse algumas deficiências nas medidas internas de combate à lavagem de dinheiro.
Num aviso emitido à subsidiária do grupo Futurum Bank em outubro e publicado publicamente na terça-feira, o regulador disse ter identificado “défices graves” nas medidas de segurança interna, nas obrigações de devida diligência e no sistema de comunicação de atividades suspeitas.
O Bitcoin Group emitiu um comunicado na quarta-feira dizendo que estava tomando medidas para resolver as deficiências, informou a Reuters.
“O Grupo Bitcoin aponta expressamente que atualmente não há indicações de violações das leis de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo dentro do Grupo”, disse a empresa.
O Bitcoin Group ganhou as manchetes no ano passado quando concordou em adquirir o Bankhaus von der Heydt, com sede em Munique, um dos bancos mais antigos do mundo.
A BaFin tem historicamente assumido uma postura dura em relação à criptografia, com apenas um punhado de empresas sendo aprovadas para suas licenças de ativos digitais, apesar de ser um dos primeiros reguladores do mundo a implementar um programa de aprovação abrangente.
A CoinDesk entrou em contato com o Bitcoin Group para comentar.