ETFs Spot Bitcoin têm quase US$ 100 milhões em AUM no Brasil, liderados pela oferta Hashdex

A regulamentação pró-mercado de ativos digitais e o interesse crescente de grandes instituições estão entre os fatores por trás do sucesso até agora, disse o CEO da Hashdex.

AccessTimeIconNov 27, 2023 at 6:28 p.m. UTC
Updated Mar 8, 2024 at 5:50 p.m. UTC

Enquanto os investidores continuam aguardando a aprovação de um fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin nos EUA, um cheque do Brasil encontra uma forte demanda por esses veículos que são negociados naquele país há mais de dois anos.

Juntos, esses ETFs tinham US$ 96,8 milhões em ativos sob gestão (AUM) em 21 de novembro, liderados pelo Nasdaq Bitcoin Reference Price FDI ( BITH11 ) da Hashdex, com US$ 57,8 milhões em AUM em 21 de novembro, ou uma participação de mercado de cerca de 60%. Como comparação, o maior ETF do país, o Índice iShares Ibovespa (BOVA11), tem US$ 2,41 bilhões em AUM e o segundo maior, o iShares BM&FBOVESPA Small Cap (SMAL11), tem US$ 1,19 bilhão em AUM. Para referência, o maior ETF dos EUA, o SPDR S&P 500, tem cerca de US$ 430 bilhões em AUM.

Segundo Marcelo Sampaio, CEO e fundador da Hashdex, o sucesso dos ETFs de Bitcoin no Brasil é resultado da regulamentação pró-mercado de ativos digitais e do crescente interesse de grandes instituições por esses produtos.

“Há um sentimento positivo crescente entre os investidores mais sofisticados e temos visto um interesse crescente de algumas das maiores instituições, seja alocando ou considerando adicionar Cripto em breve aos seus portfólios”, disse Sampaio em entrevista ao CoinDesk. O ETF spot Bitcoin da Hashdex começou a ser negociado em 1º de agosto de 2021.

A Hashdex também oferece um ETF de índice de Cripto que inclui BTC, ETH e outras criptomoedas e que atrai muito mais investimentos do que o ETF de Bitcoin à vista, disse Sampaio. Combinados, o ETF AUM relacionado à criptografia da Hashdex está atualmente em torno de US$ 500 milhões.

A Hashdex também está entre aqueles com aplicações pendentes para ETFs de Bitcoin à vista na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). A agência – como tem feito com outros candidatos ultimamente – adiou na semana passada qualquer decisão sobre o arquivamento do Hashdex.

Outros fornecedores spot de ETF de Bitcoin no Brasil incluem o Itaú Asset Management, que se uniu ao Galaxy Digital de Mike Novogratz para lançar um fundo no ano passado, e uma oferta da QR Capital, lançada em 2021, tem US$ 36 milhões em AUM, de acordo com dados da Hashdex.

Tradicionalmente, tem havido muito interesse em ETFs Cripto por parte do público brasileiro, disse Gui Silva, sócio-gerente da Tagus Capital, e o número de investidores em ETFs de ativos digitais só continuará a crescer.

“Existem cerca de 4 milhões de investidores com contas na bolsa de valores B3 no Brasil e cerca de 700 mil deles investem em ETFs”, disse ele. “Cerca de um terço desses investidores alocaram fundos para Cripto ETFs no ano passado.”

Uma razão para o forte apetite por investimentos em ETFs no Brasil pode ser devido às baixas taxas, segundo Silva. “As taxas de ETF no Brasil variam de 0,5% a 1,5% – o que é considerado relativamente baixo em comparação com outros produtos do mercado”, acrescentou.

Editado por Stephen Alpher.

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